domingo, 19 de abril de 2009

Nada é por acaso!

Em uma pequena sinagoga, não muito distante das duas Torres do World Trade Center, como de costume, um grupo de judeus ortodoxos se encontrou, cedo pela manhã, para oficiar as preces matinais. Normalmente, não é problema reunir um minian e a sinagoga fica lotada de fiéis.

Mas, na manhã de 11 de setembro de 2001, houve uma rara escassez de participantes. Talvez tivessem resolvido ficar em casa naquele dia para as importantes orações de selichot que antecedem as grandes festas. Ou talvez estivessem participando da cerimônia fúnebre, em memória dos judeus que tinham sido mortos na queda de um helicóptero, no Grand Canyon

Duzentos homens que trabalhavam no World Trade Center estavam, de fato, atrasados para o trabalho naquela manhã por causa da sua participação no serviço de shloshim, em memória do tal acidente. Mas seja lá qual for o motivo, a congregação se viu diante de um problema: o tempo corria e havia somente nove dos dez homens necessários para iniciar a reza de Schacharit. Todos eram profissionais sérios e tinham que estar nos seus escritórios no World Trade Center bem antes das 9h."O que faremos", eles se perguntavam, impacientemente, olhando seus relógios e andando de um lado para o outro. "Isto não acontece há anos! Onde está todo mundo? Tenho certeza de que o décimo homem chegará daqui a pouco", ao que outro respondia: "Temos que ter paciência".Os homens esperaram tensos e inquietos. Alguns já estavam atrasados para o trabalho. Finalmente, quando estavam todos quase desistindo e se preparando para fazer as preces individuais, ao invés de rezar com um minian, um homem velho que ninguém tinha jamais visto entrou pela porta e, olhando para o grupo, perguntou: "Vocês já daven?" (rezaram, em ídiche).

"Não senhor", um deles gritou, entusiasmado. "Nós o estávamos esperando". "Ótimo", respondeu o velho. "Tenho que dizer o Kadish pelo meu pai e preciso conduzir, eu mesmo, o serviço religioso. Estou tão contente que vocês ainda não tenham começado". Em circunstâncias normais, os homens teriam perguntado ao senhor educadamente qual era o seu nome, de onde vinha, como chegara até o shul, entre outras perguntas. Porém, estavam tão ansiosos para começar, que decidiram passar por cima do protocolo. Prontamente deram-lhe um sidur, esperando que ele fosse o próprio "Papa-Léguas" das rezas.O velho, no entanto, provou ser exatamente o contrário. Ele parecia ler as páginas do sidur em câmara lenta. De fato, cada gesto e movimento que fazia parecia sem pressa e propositalmente prolongado. Os fiéis o respeitaram, mas definitivamente estavam "in shpilkes" (em ídiche, "sobre brasas", muito impacientes) para chegar ao trabalho. "Oi!", alguém disse frustrado, colocando a mão sobre a testa. "Nós realmente estamos atrasados".Nesse momento, ouviu-se a primeira explosão. Eles correram para fora e viram a fumaça, o caos, os gritos da multidão e algo que se parecia com o apocalipse. Após o choque e horror inicial, eles se conscientizaram. Perceberam que haviam sido resgatados das garras da morte. Todos trabalhavam nas duas Torres do World Trade Center. Todos tinham que estar lá antes das 9h. Se não fosse pelo velho homem e pela lentidão de suas preces matinais, muito provavelmente teriam sido mortos.Então, todos se viraram para agradecer ao homem misterioso que salvara suas vidas. Eles queriam abraçá-lo em gratidão e perguntar seu nome e sua origem. Mas suas perguntas ficaram no ar, sem resposta, pois quando se viraram, o homem tinha partido. Sua identidade será para sempre um mistério.

Extraído do livro “Small Miracles for the Jewish Heart”, Yitta Halberstam e Judith Leventhal.



No mês de agosto de 2001, Moshê (nome fictício), um bem sucedido empresário judeu, viajou para Israel a negócios. Na quinta feira, dia nove, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou para ir fazer um lanche rápido em uma pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém. O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo. Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu. Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião. Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria Sbarro`s... Moshê ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila. Certamente ele ainda estava na pizzaria. Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto. Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local. A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar seu poder destrutivo. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em condições críticas. As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma. Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensangüentadas eram socorridas por policiais e voluntários. Uma mulher com um bebê coberto de sangue implorava por ajuda. Um dispositivo adicional já estava sendo desmontado pelo exército. Moshê procurou seu 'salvador' entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo. Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense que lhe salvara a vida. Moshê estava vivo por causa dele. Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua vida. O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava. Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado. Finalmente encontrou o israelense num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida. Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos, Moshê se despediu do rapaz e deixou seu cartão com ele. Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo. Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema em seu escritório em Nova Iorque daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma operação de emergência. Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets. Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias.Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque. Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito 'Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila ' Mas não Moshê. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor. Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo - e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele dia onze de setembro de 2001. Moshê não estava no seu escritório no 101º andar do World Trade Center Twin Towers. (Relatado em palestra do Rabino Issocher Frand) 'Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.' Salmos 100:4

domingo, 12 de abril de 2009

Ajudando Israel

7 maneiras de você ajudar Israel

Práticas que podem fazer a diferença
Por Jack Kalla
Está difícil viver em Israel no momento. Mísseis estão caindo e uma grande parte da população deixa suas casas por segurança.
Mas em consideração, é mais frustrante estar localizado a milhares de milhas de distância – na América ou América do Sul ou Londres – e sentir que você não pode fazer nada para ajudar.

Bom, há muito o que cada um de nós pode fazer.
1. Oração
Isso não somente funciona, mas nos ajuda a lidar com a situação, falando abertamente com D’us.
Quando você orar, seja específico. Se você tem um amigo ou algum membro da família lutando, ore por ele/ela seguramente. Se você sabe de alguém vivendo em Israel, implore para o Todo-Poderoso guardá-lo fora da situação de perigo
Ore para que as armas Israelitas funcionem, e para que as armas do Hamas não.
Ore para que os comandantes ganhem (e mantenham) a claridade que eles precisam para lutar nesta guerra, apesar da pressão internacional.
Ore pela proteção dos soldados da IDF (Forças de Defesa de Israel) para que eles arranquem pela raiz até o último terrorista.
Peça a D’us para curar os soldados e civis feridos e para frustrar os futuros ataques terroristas.
Ore para que os Árabes percebam a real natureza de sua liderança e doutrinas que ensinam o ódio e o assassinato.
E mais que tudo, ore intensamente, frequentemente, e sinceramente.
Você pode juntar-se à iniciativa de adotar um soldado para que você ore por ele. Quando Moisés conduziu o povo Judeu para a guerra, para cada pessoa que foi para a batalha havia uma outra pessoa designada que era responsável por orar e estudar (a Torah) por ele. Hoje, você pode participar de uma iniciativa chamada “Operação Tefilah, Torah e Tropas”. Para receber o nome de um soldado Israelita, envie um e-mail para:
maortlmo@gmail.com
(eu já enviei meu e-mail e já recebi o nome do soldado, se alguém quiser participar deste ato de bondade lembre-se de que você deve pedir o nome do soldado em inglês . Abaixo está o texto pronto, copie o texto e envie:
Shalom! Please, send me a name of an Israeli soldier and I'll be responsible for daven and learn for him. Thank you, May Hashem bring Moshiyach very soon.

Você pode enviar suas orações via o “Muro Ocidental” em
www.thewall.org.
(Caso alguém queira enviar uma oração para este site eu me disponho a traduzir sua tefilah, se for necessário. Envie-me sua prece por e-mail que eu responderei com o texto em inglês
Além disso, segue abaixo uma prece que você pode fazer para invocar a proteção de D’us para os membros das Forças de Defesa de Israel.
Aquele Quem abençoou nossos antepassados Avraham, Isaac e Jacob – possa Ele abençoar os combatentes das Forças de Defesa de Israel, que mantém-se em guarda sobre nossa terra e as cidades de nosso D’us, da fronteira do Líbano ao deserto do Egito, e do Grande Mar para o acesso de Aravah, na terra, no ar, e sobre o mar.
Possa o Todo-Poderoso fazer com que os inimigos que sobem contra nós sejam derrubados. Possa O Santo, bendito seja Ele, preservar e resgatar os combatentes de qualquer confusão e perigo e de qualquer praga e enfermidade, e possa Ele enviar bênçãos e sucesso em todos os seus esforços.
Possa Ele conduzir nossos inimigos sob o caminho de nossos soldados. Possa Ele conceder a eles a salvação e coroá-los com a vitória. E possa lá ser cumprido por eles o verso: Por isso é o Senhor vosso D’us, quem vai com vocês batalhar contra seus inimigos por vocês e salvar vocês.
Respondemos: Amen.


Cortesia de OU.org
Há um respeitado costume de recitar Salmos em tempos de perigo. O Rei David escreveu emocionantes palavras que parecem ser para nossa situação exata de hoje. Os Salmos recomendados são: 20, 83, 121, 130 e 142.

2. Preocupação
É difícil ter uma preocupação verdadeira de pessoas e situações das quais estamos distantes.
Então, para superar essa dificuldade, tente o exercício seguinte por três minutos por dia.
Olhe figuras de soldados de pé em um tanque de guerra. Fite os olhos na imagem de um soldado que foi morto em ação. Pense sobre Gilat Shalit, que foi mantido refém pelo Hamas por mais de 900 dias.
Agora imagine o que fosse, que D’us impeça, seu filho, seu cônjuge, ou seu melhor amigo.
Quando você está olhando as notícias e vê mísseis acertando Israel, imagine que sua casa esteja sendo atacada. Como você poderia agir diferentemente?
Estimulando o poder da imaginação, nós nos preocuparíamos mais profundamente e seríamos impulsionados a ação.

Se você conhece alguém vivendo em Israel, pegue o telefone e ligue para ele. Assegure que você compartilha a dor deles e entende o que eles estão passando. Envie e-mails de ajuda para qualquer Israelita que você conhece. Deixe-os saber que eles não estão sozinhos!

3. Compatilhe
Se você vive em Israel ou fora, estenda a mão para os soldados e residentes do sul de Israel com o seu tempo, dinheiro ou outros recursos.
Aqui estão algumas iniciativas que você pode participar:
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Yad Eliezer está enviando milhares de caixas de doações para nossos soldados em Gaza.
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Yad Ezra v'Shulamit está enviando 20 toneladas de alimento para famílias Israelenses que estão sendo atacadas pelos mísseis do Hamas.
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Lema'an Achai está ajudando cerca de 1000 crianças de cidades sobre ataque.
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Thank Israeli Soldiers ajudam nossas tropas entregando suas cartas pessoais de agradecimento e preocupação e pacotes de itens que os soldados precisam.
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Send the Soldiers a Smile Campaign. Tudo o que você tem a fazer é escrever uma breve mensagem e o HonestReporting (http://www.honestreporting.com/) enviará adiante com comidas caseiras de Gili’s Goodies para os soldados nas linhas de frente. Deixe os soldados da IDF (Forças de Defesa de Israel) saber que: “Nós estamos com vocês e nós estamos pensando em vocês!”.
Se você não está em condições de doar, você pode pedir para outros fazerem, ou coletar dinheiro e enviar para alguém das organizações citadas acima. E o mais importante, esteja envolvido.

4. Proteste contra a mídia tendencios
A mídia tem o poder de influenciar a opinião pública e política governamental. Quando você descobrir uma informação tendenciosa, entre em contato imediatamente com uma agencia de notícias e reclame. Mantenha suas observações respeitosas e seja verdadeiro ao contar os fatos. Você pode juntar-se numa lista de e-mail para vigiar a mídia no
HonestReporting.com, o qual tem cerca de 155 mil assinantes protestando contra mídias tendenciosas contra Israel.

5. Aumente o estudo da Torah
No pensamento Judaico, nada pode se comparar ao efeito espiritual do aprendizado da Torah. Faça um compromisso para um específico aumento na quantidade de tempo que você estuda a cada dia. Acompanhe uma aula sobre Judaísmo. O impacto de poucos minutos extras de estudo da Torah é gigantesco.

6. Entenda os fatos
Bombardeado com afirmações de força excessiva?
Na próxima vez que você ouvir algo que rebaixe Israel, saiba como responder. Seja um embaixador ambulante de Israel explicando os fatos verdadeiros para qualquer um que você encontrar. Até mesmo o caixa do supermercado precisa de boa informação. Você nunca sabe como sua contribuição pode afetar a visão de alguém. A pior coisa é ficar quieto em tempos como este.

7. Entenda a causa de D’us
Com todos os esforços práticos para ajudar Israel – vigilância da mídia, educação, assistência econômica, intermediação política, etc. – não esqueça o componente espiritual! A existência do Povo Judeu depois de 3500 anos – e o retorno para a terra depois do longo exílio – é miraculoso. Entenda a significância do pacto de Avraham com D’us. Cada um de nós, em qualquer nível de observância (da Torah), deve esforçar-se para estar conectado.
Lembre: D’us é a autoridade suprema. Ele tem feito milagres antes e fará novamente.
No final, renovar nossa devoção para o Todo-Poderoso está trazendo a renovação da terra (de Israel), e nosso povo como um todo. Escolha uma área de sua vida para aprimorá-la, ou uma mitzvah adicional para praticar. Quando você cumpre uma mitzvah, tenha em mente que D’us usa o mérito da mitzvah para ajudar e proteger Israel e seu povo.
Quando paramos de discutir entre nós mesmos e trabalhamos juntos podemos manter-nos unidos contra o inimigo, e o Todo-Poderoso unido com nós. Tenha um grupo de amigos juntos e gaste uma hora pensando em mais idéias de como ajudar Israel. Agora é hora de renunciar nossas diferenças e trabalhar juntos

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Pessach

A Festa de Pessach, que foi a primeira que fomos ordenados a celebrar, comemora a libertação dos Filhos de Israel da escravidão egípcia,(cerca de 1290 a.e.c). Este acontecimento se constituiu como um dos fundamentos principais da Tradição judaica, da criação espiritual e da civilização do nosso povo.
Os nossos antepassados desceram ao Egito como uma família peuqena, e lá foram escravizados e submetidos a trabalhos pesados, sob a pressão de guardas implacáveis.
Logo em seguida, quando receberam a Torá, no Monte Sinai, a liberdade física ganhou conteúdo espiritual e o destino eterno do judaismo. Este acontecimento teve um grande significado da História da Humanidade.

O êxodo do Egito transformou aquela família, que no entretempo havia crescido muito. Celebramos o nascimento e a formação da nossa nação, nas noites de Seder da Festa de Pessach, com grande solenidade e pompa.
Desta Festa, é derivada da décima praga, a da morte dos primogênitos, quando o Anjo da Morte saltou por sobre as casas dos Filhos de Israel ( Pessach = salto).
Pessach é também o nome do sacifício, que era ofertado na véspera da Festa, como parte principal das festividades. Naquela "Noite de Vigília", pouco antes de sairem do Egito, os Filhos de Israel assinalaram suas casas, pintando os umbrais com o sangue do sacrifício. O nome "Pessach" expressa também o fato da eternidade do povo de Israel.

A Festa
A Festa de Pessach começa dia 15 de Nissan e se prolonga por oito dias. Os primeiros e últimos dias são de plena Festa.
O Shabat antes de Pessach chama-se Shabat Hagadól ( o grande Shabat).
Os Preparativos
Os preparativos começam muito tempo antes da Festa, Limpa-se a casa, para que não permaneça nenhum Chamêts ( alimento fermentado proíbido em Pessach), conforme está escrito: " não seja visto nenhum Chamêts em seu domínio".
O conceito de Chamêts tem também significado simbólico, moral e filosófico. O fermento ( Chamêts) defeitos pessoais, altivez e orgulho.
A matsá simboliza o "pão da pobreza" que os nossos antepassados comeram na escravidão, no Egito, bem como lembra a pressa com que de lá sairam, na hora da libertação, quando não deu tempo para a massa fermentar.
E o povo judeu continua rezando três vezes por dia " que os nossos olhos vejam Teu retorno a Tsion". Somente um povo que educa seus filhos desta maneira conseguirá manter esta esprança até a concretização de seus sonhos.
E segundo nossa Tradição todas as dúvidas serão resolvidas pelo Profeta Elias, por ocasião do vinda do Messia, este quinto cálice tem seu nome.